terça-feira, 17 de junho de 2014

Resenha: A Garota que você deixou para trás - Jojo Moyes

"O medo me subiu à garganta como bílis, Até aquele momento, eu não o sentira como uma coisa física, uma criatura capaz de abalar minha noção de quem eu era, destruir meus pensamentos, soltar meus intestinos com o terror". pág 309
Eu sou fã de carteirinha da Jojo Moyes. Amei com toda a força do meu coração "Como eu era antes de você" e adorei "A última carta de amor", então corri para comprar o meu exemplar de "A garota que você deixou para trás". Uma coisa que me chamou a atenção foi a capa, porque ela é muito similar a do "Como eu era antes de você", com certeza foi uma estratégia de marketing, mas que pode dar um efeito negativo, pois o livro atual nada tem a ver com o sucesso anterior.

Capa "Como eu era antes de você"
Tendo lido os dois maiores sucessos da autora, tenho que confessar que eu esperava mais, no entanto isso não quer dizer que eu não tenha gostado...eu gostei, mas não amei (como ocorreu com os antecessores).

"A Garota que Você deixou para Trás" começa com a estória da francesa Sophie Lefèvre em plena 1a Guerra Mundial. A França fora invadida pelos alemães e a situação esta bastante caótica, porem Sophie é uma mulher de garra e batalhadora que não se deixa abater.
Casada com Édouard, um pintor que esta servindo o exército, ela deixa Paris e volta a St Pèronne para ficar com sua irmã Hélene e seus sobrinhos.
Ambas cuidam do hotel/bar da família, até que um comandante alemão entra em suas vidas e se apaixona por um dos quadros de Èdouard intitulado : A GAROTA QUE VOCÊ DEIXOU PARA TRÁS...e nesse momento começa toda a problemática e Sophie terá que tomar uma decisão arriscada.

"...tentava me lembrar de que havia um propósito nisso tudo: que a questão crucial da fé é que ela precisa ser testada". pág 308

Nos tempos atuais, Liv é uma mulher de 30 anos, viúva e que há 10 anos ganhou do marido um belo quadro com uma mulher maravilhosa pintada nele. Esse quadro é uma das lembranças mais latentes que ela tem o falecido marido, contudo a obra esta sendo requisitada pela família Lèfevre, pois consta que ela fora roubada pelos alemães...Liv terá que descobrir o que aconteceu com Sophie se quiser tentar ficar com o quadro.

Eu me apaixonei pela estória de Sophie! Principalmente quando o comandante entra na estória, confesso que até torci para que eles ficassem juntos *rs apesar dela ser completamente apaixonada pelo pintor.
As partes que relatam como ela e Edouard se conheceram ou o amor deles antes da guerra, não me sensibilizaram e não consegui gostar desse romance dos dois. 

O corte de tempo é similar ao do "A última carta de amor" onde se tem presente e passado, Liv e Sophie.
Sophie é uma mulher de garra e esta disposta a tudo para salvar seu grande amor e paga o preço por isso.

Liv é uma mulher abalada pela perda recente do marido e o quadro de Sophie traz força e consolo, quando ela conhece Paul sua vida vira de cabeça para baixo, ele é um investigador de obras de artes roubadas da 1a Guerra e reconhece o quadro, uma briga judicial começa e Liv terá que resgatar o passado de Sophie se quiser ficar com a obra.

Eu li o livro inteiro querendo saber o que aconteceu com Sophie! Me apaixonei pela estória dela, Liv não me conquistou, o romance dela com Paul é morno, o que me instigou até o final foi o suspense, a curiosidade do que poderia ter acontecido com a Sra Lefevre.

A escrita de Moyes é delicada, gostosa, apesar que em alguns momentos achei um pouco monótona.

4 comentários:

  1. Oi Marcela,
    Morro de vontade de ler os livros desta autora desde que bati os olhos no "A última carta de amor", eu confesso que a capa deste me fez imaginar uma continuação do segundo livro, mas li a sinopse e percebi que era só o mesmo estilo.
    Adoooro quando intercalam passado e presente, por isso amo os livros da Lucinda Riley, geralmente me encanto mais com as mocinhas do passado, são mais corajosas e determinadas. =)
    Pena que a Liv acabe sendo insossa. kkk Mas fiquei intrigada com a questão do quadro.

    Minha Velha estante
    Leitura Nossa de Cada Dia

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    1. Oi Dani!! Verdade! A capa lembra muito! Leia Como eu era antes de vc! ë maravilhoso!!!!

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  2. Ola marcela, (não sei se já havia dito antes mas em todo caso, bem vinda de volta :)

    Bom Jojo M. realmente é bem comentada mas os títulos e as capas deixava o segmento muito "calcinha" e tudo isso realmente não me interessava.

    Mas como muuuita gente falava dela e como eu tenho uma queda por estórias que tenham como pano de fundo alguma guerra (eu sei é estranho hahaha) resolvi dar uma chance pra tal garota que foi deixada pra trás (cara com esse título é impossivel um cara ler esse livro em lugar publico hahaha).

    No começo adorei a trama sério adorei ao máximo Sophie Lefèvre, os demais habitantes de St Pèronne, o enigmático Herr Kommandant, os recortes da estória que se passam em Paris, o sofrimento durante a viajem de caminhão, a busca o encontro... Gostei da escrita da autora, rápida fluida mas bem construída. Estava realmente empolgado com o livro.

    Contudo toda a excitação foi por agua abaixo qnd começa a parte da Liv. Personagem chata previsível, tola, (já falei chata?) totalmente o oposto de Sophie. Até a escrita muda dali pra frente, uma leitura enfadonha com uma personagem sem carisma algum que chora o tempo todo e um enredo cheio de clichês. O julgamento (mas prq cargas d'agua nesses livros de meninas sempre tem que ter advogados, julgamentos etc?), a casa de vidro parecia um filminho bobo da sessão da tarde. Parecia até outro livro.

    Não gostei, não gostei mesmo ¬¬
    alias gostei SÓ 50%



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    1. Oi Rafael! Foi exatamente a mesma sensação que eu tive! Amei a primeira parte, mas não consegui me apaixonar por Liv e Paul.

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