quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Crônicas do dia a dia: Cachorros


Eu sou uma pessoa de cachorro, sabe? Tem gente que é de gato, apesar de sempre querer ter um, nunca ninguém deixou...primeiro foram os meus pais, hoje é o marido, mas quem eu amo mesmo é cachorro.
 
Não me lembro sem eles. Em casa sempre tínhamos cães, de preferência fêmeas que são mais dóceis e "não fazem xixi a cada 15cm",  mas já tive alguns cães meninos, como o Don, o Cookie, o Sushi.
 
A minha primeira lembrança de cachorro é Fenicão, uma dog alemã enorme, desengonçada e fofa. Ela matava e morria pela gente. 
Depois tivemos as "Biancas", todas dobermans marrons de orelhas caídas. A dor de perder a primeira Bianca foi tão grande que logo em seguida compramos outra...lembro da Susy, uma fox paulistinha que separava a ervilha da comida, naquela época, isso há quase 30 anos, a gente não tinha dinheiro para comprar ração, então era resto de comida mesmo. Eu lembro da casa cheirando arroz, fubá e moidos, minha mãe fazia um panelão e a cachorrada se esbaldava.
Outra lembrança da minha infância cachorrenta é a das andanças pelo bairro. Toda vez que achávamos um cachorro de rua  minha mãe falava: - Se seguir a gente até em casa, deixamos entrar. E eles entravam.
 
Meu pai que nunca gostou muito dessa ideia e muito menos de cachorro, não sabia de nada, escondíamos os novos integrantes no nosso enorme quintal. Meu pai quase nunca ia no quintal, sempre trabalhando...nem desconfiava das nossas aventuras.

Lembro da Diana, uma vira lata que me seguiu do mercadinho até em casa, ou seja, entrou. Mas  bastou o portão um pouco aberto e a liberdade falou mais alto...sinto falta dela até hoje.
Eu morria de medo da carrocinha, morria de dó em pensar nos cachorros que virariam "sabão".
 
Meu amor maior por cachorro aconteceu em 2000 quando minha mãe decidiu ter um cachorro dentro de casa, a escolhida foi uma poodle, a Pituxa. Essa foi amor à primeira vista e dói meu coração de saudade. 
A Pituxa apesar de ser da mamãe, me escolheu. E eu amei e amo essa cadelinha até hoje e sempre vou guarda-la no coração. A dor de perdê-la foi intensa. É intensa.

Duda dormindo
Três anos atrás conheci a Duda, uma Yorkshire de 5 meses. Ela tossia mais que qualquer pessoa com pneumonia e tinha mais "caspa" que qualquer caspento que você possa imaginar. Cuidei dela e hoje sei que somos "almas gêmeas". Ela me conhece como poucos, é igualzinha a mim: Somos duas velhas dorminhocas! Ela sabe quando estou triste, quando estou brava...quando preciso dela. Duda é perfeita, calma, não late, alegre nos momentos certos, delicada, uma paixão! 

Confesso que peço pros anos não passarem rápido demais, porque quero ela o máximo possível comigo.

14 comentários:

  1. Ai Marcela, chorei aqui com a Pituxa, fiquei assim quando o Tony Morreu. Só que diferente de você apesar de gostar muito de cachorros eu não quis mais nenhum.
    E você teve muitos mesmo, hein? Ri bastante com as "Biancas". E seu pai todo inocente sem saber que alimentava mais boquinhas caninas. hahaha. Sorte que a mãe apoiava a ideia. =)
    Que a Duda viva muito para alegrar você e sua família, ela é lindinha!!!

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  2. Eu sou super de gato... rsrs... meu pai nunca gostou de nenhum, nem de cachorro, nem de gato e quando minha mãe conseguiu dobrá-lo tive cães, porém nada que me agradasse muito. Sempre me cansava deles, da atenção excessiva, a necessidade enorme de atenção e carinho de que eles parecem necessitar a cada meio segundo. Foram todos pequenos e os latidos, nossa... era de pirar... então quando meus pais se divorciaram eu adotei o primeiro gato e foi amor eterno, não consigo viver sem... gosto de cães, vou na casa das pessoas, brinco, coço, acaricio, mas na minha casa mesmo, só entra gato.... é como vc disse existem pessoas de cachorro e outras de gato, eu decididamente sou a de gato.

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  3. Em casa sempre tivemos cachorros ... também tive uma Susi, lindinha! A maioria ficou conosco até o fim da vida deles e cada um eixou sua marca e muita saudade. Depois que casei, fui morar em apartamento e não pude mais tê-los, mas meus pais ainda tem o Joe (na verdade é do meu irmão) e a Nina e minha irmã tem o Bethoween e mais uma porção de gatos que não teria como nominá-los aqui porque são vários. Adorei seu texto, esses bichinhos tomam um lugar especial no no nosso coração.

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  4. Falar de animais me emociona. Assim como vc, também sou uma pessoa de cachorro. Perdi duas cadelinhas ano passado e uma este ano e sofro até hoje por todas. Jamais esquecerei Tiza, Florinda e Bituka. Agora temos a Mathilda e a Nina... Não substituem as outras, mas alegram minha vida de uma forma tão intensa... fico angustiada só de pensar que um dia elas irão partir...

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  5. AHHHHH QUE LINDOOOO!
    Tbm amo animais! Mas cachorro é cachorro!

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  6. Também sou louca por animais. Mais a minha paixão foi sempre os gatos. Desde pequena que sou louca por eles. nada como um companheiro animal pra nos animar e amarmos. Lindo.

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  7. :/ É triste quando a gente perde amigos assim né? E eles se vão tão rápido!
    Lembro que quando eu era criança a gente tinha um pastor alemão chamado Tobby. Infelizmente meu pai teve que doá-lo, porque o bicho era tão grande que eu morria de medo de sair de casa. haha. Depois veio a Mione, ela foi deixada na frente da minha casa e ninguém resistiu. Era pra ficar uma semana e ficou 12 anos! Há 2 anos ela se foi e eu sofri muito, chorei igual uma criança. E hoje a gente tem a Luna, nosso monstrinho. Ela é enorme e destrói tudo, mas é nosso bebezão. Realmente, tomara que o tempo não passe rápido demais!

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  8. Floor que lindoo!!
    Eu também amo cachorroo!!
    Tenho dua dentro de casa Apso ela são como minhas filhas tem quase 4 anos já e nem consigo imaginar perde-las a pouco tempo perdi meu pitbull o Akiles, nossa dói demaiisss :(
    e tenho tb no patio a Akira outra pitbull que amo muito.
    Obrigada por compartilhar esse sentimento :)

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  9. Que triste... Eu te entendo nesse ponto porque perdi minha Cicinha (uma pinscher daquelas bem pequenas) que era minha companheira de engatinhar quando eu tinha um ano e meio. Eu ia na frente e ela atrás. Quando minha mãe me colocava no carrinho, ela ficava cuidando de mim e não deixava ninguém chegar perto. Mas ela foi para a casa da vizinha uma vez e ela tinha a mania de colocar remédio pra rato e ela acabou envenenada. Dói até hoje essa lembrança dela se debatendo contra a morte :/ Uns anos depois, meu pai me deu de presente surpresa de aniversário de 7 anos a Pepita, que é idêntica a Cicinha que morreu. Mas a verdade é que eu sou de gato. E então minha mãe achou uma gatinha na rua e adotamos ela. A Nina. Ela engravidou várias vezes e numa dessas, acabamos ficando com dois filhotinhos. Nino (chamado carinhosamente de Nininho) e Branquelete (todo branquinho, coisa mais linda do mundo). Nina engravidou mais uma vez e acabou morrendo também envenenada pelos vizinhos quando estava prestes a dar a luz. Em 2010, uma vira-lata acompanhou a moça que trabalhava aqui em casa e acabamos adotando ela, a Lola. Pensamos que ela fosse ficar pequena, mas ela cresceu e a casa acabou ficando pequena pra ela que é uma mistura de Pastor Alemão com Rottweiler. Como se não bastasse de tanto animal, ainda temos uma hamster, uma sabiá que caiu do ninho e nunca aprendeu a voar e um aquário! Sou apaixonada por todos eles e não sei e nem quero imaginar como será minha vida sem qualquer um deles presente.

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  10. É muito triste perder um animalzinho de estimação, a minha vida toda também sempre tive historias com cachorros, nunca com gatos! Fico com o coração apertado quando lembro da lili, uma vira lata que chegou em casa num dia de chuva, na época morávamos em uma casa com um portãozinho de madeira e ela conseguiu passar pelo meio deles, quando abrimos a porta da cozinha, ela estava encolhidinha no tapete, toda molhada, foi amor a primeira vista e assim ela viveu com a gente por mais de 12 anos e depois tivemos a Tyara e a Xulinha, que era a alegria de todos nós, quando a Xulinha morreu, meu pai enterrou com ele um pedaço de si, isso foi a 9 anos atras, eu me lembro dele chorando muito, e ai não quisemos mais animais de estimação, o sofrimento a cada perda é muito duro! Só o ano passado que o gato da vizinha adotou minha familia, ele mora lá, mas vive aqui, é o nosso xodó!
    Adorei sua historia, e ela me incentivou a contar um pouco mais de mim também! Bjão! :)

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  11. Oi minha querida!!!Quantas aventura e desventuras tivemos com os peludos...Você até hoje me ajuda muito nas horas de sufoco...Se fossemos enumerar, daria um livro, todos que tivemos e amamos, e os que ainda aqui estão e ficarão comigo até partirem...Adorei a sua cronica!beijos da Mama!

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  12. Ahhhh que lindo!
    Ter um animal de estimação, principalmente cachorro ou gato, é muito apego!
    Hoje mesmo, uma amiga fez um texto enorme falando do quanto ela achava exagero aquelas pessoas que são realmente loucas por cães, de fazerem festa, comprar muitas e muitas roupas... enfim, até que depois de tudo isso ela cita que hoje entende esse amor, pois o que ela sente por sua cachorrinha é enorme e inexplicável (está com ela há 1 ano). Não pode ver roupas, e acessórios...
    Mas é assim mesmo, é muito amor!

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  13. Oi Marcela obrigada por esse lindo post!
    Um post sensível que me fez rir, chorar, recordar, me emocionar, me encantar, me alegrar!
    Quantas aventuras e quanta doçura ;)
    Sou de bichos <3, cães principalmente, são 4 agora, 3 meninos e 1 menina rs
    Outros dois da minha infância e adolescência que já são estrelinhas <3 agradeço por ter tido o privilégio de ter crescido na companhia deles, aprendendo amor e lealdade e como sofri quando eles foram para o céu! Sofro até hj!
    Tb tenho 1 gatinho, e 2 peixinhos.
    Moro em frente a uma praça e tenho na janela passarinhos, borboletas e joaninhas rsrs
    Que o tempo passe beeeeeeem devagar ... e que os pets tenham vida longa, sejam felizes e saudáveis!
    Bjss

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  14. Eu também sou completamente uma pessoa de cachorros, no geral gosto mais deles do que de pessoas, hehe. Por sorte meus pais compartilham desse gosto e temos 6 cachorros, todos encontrados na rua e meus pais, com outras pessoas, criaram uma ong na cidade, pra ajudar esses animais de rua. Se fosse por mim eu teria no máximo um, mesmo, já que dão muito trabalho, mas eu não conseguiria me desfazer de nenhum deles e seria MUITO triste para mim perdê-los, espero não estar mais por aqui quando um deles falecer, seria muito ruim, principalmente que um deles já está ficando mais velho e está com a gente há um tempão, eu não saberia lidar com a perda de nenhum deles. Enfim, adorei seu texto, principalmente por ter me identificado. ;D

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