domingo, 29 de setembro de 2013

Resenha: Uma Prova de Amor - Emily Giffin

"Na verdade, essa não é uma pergunta difícil. Eu simplesmente amo mais você. É isso. E não estou falando isso porque ela faz parte do passado e você do presente. É o que sinto. Em termos absolutos. Quero dizer, eu a amava. De verdade. Mas amo você muito mais. E o que eu sentia por ela não chega nem perto do que eu sinto por você". pág. 20.
Tem como ouvir uma declaração dessa e ficar imune?
Esse é Ben, o marido de Cláudia, ambos 35 anos, ela é editora em Nova York, ele é arquiteto. Ambos se conheceram há quase 4 anos, estão casados há 3 anos. São feitos um para o outro, mas algo esta abalando esse romance...e sei que logo você pensará em ciúmes, traição, dinheiro...não, nada disso! O problemas é: Filhos! 

Claudia é uma mulher independente, gosta da sua carreira, da sua liberdade, nunca sonhou em ser mãe, e sempre deixa isso claro para todos os possíveis namorados desde o primeiro encontro, com Ben não foi diferente, e para sua alegria, ele também não planejava construir uma família com bebês.

No entanto, após alguns anos casados, Ben surge com esse desejo, o que deixa Cláudia totalmente desconfortável, já que ela não se imagina sendo mãe, ela não quer essa responsabilidade, não sente essa necessidade, mas o marido esta cada vez mais insistente, e o inevitável acontece, eles se divorciam.

O tema central do livro de Emily Griffin, a nossa musa do Chick Lit, é: Até onde você pode ir por amor? Vale a pena abdicar de seus ideais por outra pessoa?
Em "Uma Prova de Amor" a escritora também nos mostra a auto-descoberta de  Cláudia. Ela começa a enxergar seus problemas, suas barreiras, seus medos, e tenta entender a sua família, (que por sinal esta longe de um comercial de margarina). Será que vem daí uma parte da resistência da nossa protagonista em ser mãe?
Sua mãe abandonou o marido e as filhas quando elas tinham 13 anos, contudo, ela já vinha traindo o pai de Cláudia há muito tempo. Daphne, Cláudia e Maura foram criadas pelo pai. Maura tem 3 filhos e um casamento meio de fachada com Scott, Daphne é casada e o que mais quer na vida é ser mãe.

Será que Cláudia mudará de idéia ou  partirá para um novo romance?

Gosto muito dos romances de Emily Griffin pois até os personagens secundários são bem construídos. As irmãs de Cláudia tem papel importante na vida dela, ela começa a enxergar que não existe uma receita de felicidade conjugal, que precisamos nos adaptar ao outro, assim como a sobrinha Zoey que é engraçadíssima e ensina muito a tia, contrariando toda a lógica, a própria mãe de Cláudia consegue ser uma "terapeuta" para ela.

Ben é um capítulo a parte, é o homem que toda mulher quer ter: fofo, romântico, alto, atlético, bonito, inteligente, bem de sucedido, mas Cláudia se sente traída por ele, pois agora ela quer algo que ela simplesmente não pode, não tem condições de dar.
"A razão é esta: amo Ben mais do que ele me ama. Sei que ele me ama muito. Sei que ele me ama mais do que amou Nicole ou qualquer outra. Mas ainda acho que o amo mais. É uma daquelas coisas das quais você nunca tem certeza, pois não existem dados de relacionamentos em um computador que lhe deem uma resposta. Não é possível quantificar o amor e, se você tentar, vai acabar focando em fatores enganosos. Coisas que têm mais a ver com personalidade, o fato de algumas pessoas serem ou mais expressivas, ou mais emotivas, ou mais carentes em um relacionamento. Porém atrás de tais cortinas de fumaça, a resposta está ali. O amor é raramente, e quase nunca, uma equação equilibrada. Alguém sempre ama mais
A leitura é super gostosa, eu li numa noite, apesar de ter mais de 400 páginas. 
Griffin traz o leitor para dentro do livro e a gente vivencia a estória. 
Eu não consegui parar de ler, queria de qualquer forma que Cláudia voltasse para Ben, que tivessem um filho, que fossem felizes...mas o que aconteceu, só lendo para saber!



16 comentários:

  1. Eu li apenas um livro dela e simplesmente amei a forma como ela escreve. Fiquei super a fim de ler outros del. É quando eu soube que esse ia ser lançado fiquei com vontade de ler também.
    Fora que não tem como não se apaixonar pelos personagens da Emily, amei a resenha.
    Beijos.

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  2. Em uma noite? meu deus... Eu acho que leio rápido, hahaha.
    Bem, eu nunca li nada da autora, mas tenho muita vontade. Gosto muito de romance. E pela resenha deu para perceber que o livro é romântico ao extremo. Este estilo "o que vc faria por amor" me agrada.

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  3. hum, eu ainda não li o meu, mas pretendo ler esses dias... espero gostar da história, nunca li nada de Giffin... xD
    bjs

    http://torporniilista.blogspot.com.br/

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  4. O que eu mais gosto nos romances da Emily Giffin é que os personagens parecem pessoas de verdade, com um lado bom e também com defeitos como todo mundo, ela consegue fazer com que o leitor participe da vida dessas pessoas e eu sempre me into totalmente envvolvida pelas histórias que ela conta.

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  5. Minha namorada é fascinada na Emily Griffin, já leu tudo que é livro, acho que vou me aventurar nessa leitura.

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  6. adoro a Emily griffin, to louca por esse livro! pena q to sem grana esse mes.

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  7. Ah Marcelaaaa.... vc acabou com o suspense!!! Se bem que eu suspeitei desde o início que a mudança partiria do rapaz. Meu lado "detetivesco" anda certeiro. =)
    Que situação.
    Não li nada da autora, mas agora estou mega tentada a conhecer a escrita dela. Me arrependi por não ter escolhido este livro. =(

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    1. Hummm Dani....será q a mudança partiu dele?? Pq vc achou isso? rs beijo!

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  8. Como vc leu rápido Marcela!!!!O tema central do livro é bem interessante ,em um mundo atual em que vemos meninas de 13 anos sendo mães,vemos também muitas mulheres que pensam muito antes de terem um filho , são conscientes ,independentes e sabem que a maternidade vai muito além de gerar uma vida e sim criar com amor e responsabilidade.

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  9. Pelamordedeus! Uma noite? Parabéns hein!
    Gostei muito desse livro. Não posso imaginar como é não sonhar em ter filhos e nem querer tê-los. Pra mim é algo tão natural. Esse livro deve ser demais!

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  10. Emilly Giffin é muito boa no que faz, ela consegue nos envolver e nos emocionar, eu quero muito ler esse novo livro dela, só vejo resenhas positivas e também porque a historia é bem interessante, apesar de não me ver sem filhos, sei que muitas pessoas optam por esse tipo de vida e temos que respeita-las, afinal é sua escolha. Estou muito curiosa pra saber o que vai acontecer já que Ben agora quer filhos, preciso desse livro pra ontem! Bela resenha, bjão! :)

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  11. A autora é brilhante ao escrever, suas histórias as vezes são capazes de nos levar as lágrimas e este pelo que li aqui é tudo de bom. Um enredo rico e envolvente, com personagens decididos e brilhantes em suas careiras, quando pensam que tudo está certo e acertado, eis que um dos lados revogam sua decisão querendo algo mais da relação. A história tem muita coisa a os dizer e acrescentar e vou querer saber mais dessa história dos dois. Beijos.

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  12. Não li nada da Emily Giffin, ainda, porque esse livro eu desejo muito ler. Todos falam tão bem desses personagens secundários que se envolvem tanto ao longo da história... Sem falar que a capa é maravilhosa e a pergunta crucial do livro é uma chamativo para a leitura.

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  13. Todo mundo fala muito bem dos livros da Emily Griffin, mas não sei se eu leria algum livro dela. Romances não conseguem me segurar muito e eu já abandonei vários, por isso sempre sou bastante cautelosa.
    Mas eu adorei a resenha... Eu gosto de autoras que conseguem não só mostrar o lado bonitinho dos casamentos e sim os desafios, barreiras e divergências que há entre casais.
    Curti a história e fiquei bastante curiosa sobre o final. Será que tem um final feliz como a maioria dos romances? Só lendo pra saber!

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  14. Nossa, você leu um livro de 400 páginas em uma noite?! Queria eu ler tão rápido assim.
    Aliás, pra ler tão rápido o livro deve ser realmente envolvente.
    A Emily é mestra em botar sentimento no livro. Quero muito ler!

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