"Em parte ela sentia que era como passar por um acidente feio na estrada. Você sabe que não deve reduzir para olhar e, no entanto, de algum modo sempre acaba fazendo isso. Havia algum alívio humano fundamental em ver os resultados de tomadas de decisões erradas, ou de uma reação inadequada ao perigo, ou do puro infortúnio alheio. Faz você se sentir sortudo em comparação, não importa qual seja sua história triste. Vergonhoso, mas humano."
"Proteja-me" começa 3 meses após a morte de Robby.
O marido de Janie morre em um acidente de bicicleta e deixa além da esposa, os filhos Dylan de 4 anos e Carly de apenas alguns meses.
Janie, a nossa protagonista, se vê desamparada, desesperada e extremamente sozinha, apesar de sua tia Jude e a vizinha Shelby sempre estarem do seu lado.
A melhor forma que encontra para lidar com o luto é a raiva! E nisso, Janie passa boa parte do livro pedindo e concedendo perdão...será que essa é a melhor forma de aprender a se perdoar também?
"A Solidão tem um propósito. Abre espaço para alguma coisa. É feita para nos fazer ir atrás do mundo. Isso não é tão ruim (...) A solidão é dolorosa. Mas o sofrimento não é errado em si. É parte da experi6encia humana, e desse modo, nos aproxima de todo mundo". p. 118
Numa manhã aparece Tug, um empreiteiro que fora contratado por Robby alguns meses antes de sua morte, para fazer uma varanda na parte da frente da casa, Tug logo vira amigo de Dylan.
Também tem o padre Jake que é recrutado para visitar Janie todas as 6a feiras para tentar ajuda-la a suportar a dor e ter alguem para conversar.
Também tem o padre Jake que é recrutado para visitar Janie todas as 6a feiras para tentar ajuda-la a suportar a dor e ter alguem para conversar.
Nesse contexto é que a estória de uma sensibilidade desigual e de grande aprendizado acontece. Esse é um romance dramático, que te faz chorar, se emocionar e pensar nele durante horas, dias!
As personagens são extremamente humanas! Tia Jude é uma mulher que criou os filhos da irmã, e que vive para ajudar as outras pessoas.
Tug é um carismático carpinteiro, de 40 e poucos anos, sempre dando um bom conselho ou ajudando Janie. E o padre Jake que é um sujeito meio apagado no início do livro, mas depois, somos tomados por sentimentos por ele, assim como nossa protagonista.
Aos poucos, no decorrer desse 1 ano após a morte de seu marido, Janie vai descobrindo que apesar da sua dor ser grande, as demais pessoas também as tem! Todos temos traumas, medos, sofrimentos, assim como ela.
As personagens são extremamente humanas! Tia Jude é uma mulher que criou os filhos da irmã, e que vive para ajudar as outras pessoas.
Tug é um carismático carpinteiro, de 40 e poucos anos, sempre dando um bom conselho ou ajudando Janie. E o padre Jake que é um sujeito meio apagado no início do livro, mas depois, somos tomados por sentimentos por ele, assim como nossa protagonista.
Aos poucos, no decorrer desse 1 ano após a morte de seu marido, Janie vai descobrindo que apesar da sua dor ser grande, as demais pessoas também as tem! Todos temos traumas, medos, sofrimentos, assim como ela.
O livro é extenso, são mais de 440 páginas narrando o dia a dia de Janie, mas em nenhum momento fica cansativo, o leitor entra na vida dessa viúva e começa a sentir o que ela sente.
Tem dias que ela não quer acordar, tem dias que não consegue dormir, tem dias o a única coisa que ela quer é um abrigo, tem dias que ela quer a solidão.
A Autora também trata de questões como pedofilia na igreja, agressões contra a mulher, e síndrome de Asperger.
Esse livro traz em si uma grande lição, se não lições: Podemos sempre ter uma 2a chance na vida, que nos devemos dar uma 2a chance!
Uauá! Amei a resenha! Muita vontade de ler esse livro! Beijo kauã
ResponderExcluirLeia sim Kaua, é uma estória linda!
ExcluirLivros que nos aproximam da realidade de qualquer ser humano, me cativam, gostei muito da historia, ainda mais que pelo que vc disse, nos traz algumas lições de vida, com certeza vai pra minha lista de desejados do ano! Adorei a resenha!
ResponderExcluirObrigada Adriana!
ExcluirQue linda resenha,o livro parece ser bom,retrata bem a vida de todos nós,cada um sabe a dor e a alegria de ser vc mesmo,e as vezes sente mais dor que alegria,e outras vezes mais alegria que dor......E assim segue nossa caminhada....
ResponderExcluirUm grande abraço
Ai esse quote final é lindo demais, fiquei tocada.
ResponderExcluirNão esperava um livro tão intenso.
A questão de construir a varanda lembrou um filme que vi por acaso com o Daniel Gillies, ele está de luto e o convívio com os outros abre os olhos dele para que cada um tem sua carga de dor.
Deve ser uma ótima leitura, boa para nos fazer refletir.
Achei essa capa tão lindinha e gostei das questões que vc disse serem abordadas no livro e que não são evidentes pela sinopse. =)
Tenho o livro, e estou amando a leitura!
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